Os efeitos da presença de sacolas plásticas em uma comunidade macrobêntica em um estuário poluído

comunidade

Destaques

Diferença significativa na estrutura da comunidade foi encontrada como efeito de sacolas plásticas.


Sacolas plásticas causam migração de microalgas para a superfície do sedimento devido a limitações de luz.


Aumentos ou diminuições na densidade de espécies foram associadas às estratégias de alimentação.


Sacolas plásticas representavam ameaça adicional mesmo em estuários poluídos.

Abstrato
Os efeitos danosos dos detritos marinhos sobre a vida selvagem são freqüentemente observados através da observação de animais que ingerem e / ou se emaranham em detritos. No entanto, poucos estudos avaliaram os efeitos do lixo marinho em habitats bentônicos sacos de rafia. O objetivo deste estudo foi investigar se a presença de sacolas plásticas tem algum efeito sobre a macrofauna bentônica em um estuário localizado em uma área urbana do nordeste brasileiro. Amostras biogeoquímicas e de macrofauna foram obtidas de 10 diferentes locais de deposição (fator de localização), abaixo, borda e distante (fator de tratamento) a partir de sacolas plásticas. Os resultados não mostraram alterações significativas nos parâmetros biogeoquímicos do sedimento devido ao efeito do tratamento, exceto pela adição de pigmentos microfitobênticos. A estrutura da comunidade macrobêntica respondeu ao tratamento. A maior dissimilaridade (34%) foi entre amostras que estavam abaixo e distantes. Os efeitos ocorreram apesar da alta dinâmica de deposição-ressuspensão de sacolas plásticas e da dominância de espécies oportunistas. Mudanças na estrutura da comunidade são um resultado complexo dos efeitos das sacolas plásticas sobre as interações ecológicas da espécie no ambiente estuarino poluído, atraindo dosadores de depósitos, diminuindo os alimentadores de suspensão e fornecendo proteção mecânica contra a predação.

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